quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Computação em Nuvem: Segurança e Aplicações em Empresas


Quais as aplicações da computação em nuvem para as empresas? Ela realmente é segura? Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, responde essas e outras perguntas sobre o presente e o futuro da nuvem.

sábado, 24 de outubro de 2015

Computação em Nuvem - Parte 3

Exemplos de aplicações em cloud computing

Os termos cloud computing e computação nas nuvens são relativamente recentes, como você já sabe, mas se analisarmos bem, veremos que a ideia não é, necessariamente, nova. Serviços de e-mail, como Gmail e Yahoo! Mail; "discos virtuais" na internet, como Dropbox ou OneDrive; sites de armazenamento e compartilhamento de fotos ou vídeos, como Flickr e YouTube. Todos são exemplos de recursos que, de certa forma, estão dentro do conceito de computação nas nuvens.
 
Note que todos os serviços mencionados não são executados no computador do usuário, mas este pode acessá-los de qualquer lugar, muitas vezes sem pagar licenças de software. No máximo, paga-se um valor periódico pelo uso do serviço ou pela contratação de recursos adicionais, como maior capacidade de armazenamento de dados. Podemos citar outros serviços que incorporam claramente o conceito de cloud computing como: Office Online, iCloud, Google Apps, Amazon, Netflix.









Nuvem privada (private cloud)

Até agora, tratamos a computação nas nuvens como um sistema composto de duas partes: o provedor da solução e o utilizador, que pode ser uma pessoa, uma empresa ou qualquer outra organização. Podemos entender esse contexto como um esquema de nuvem pública. No entanto, especialmente no que diz respeito ao segmento corporativo, é possível também o uso do que se conhece como nuvem privada.

Do ponto de vista do usuário, a nuvem privada (private cloud) oferece praticamente os mesmos benefícios da nuvem pública. A diferença está, essencialmente, nos "bastidores": os equipamentos e sistemas utilizados para constituir a nuvem ficam dentro da infraestrutura da própria corporação.
 
A necessidade de segurança e privacidade é um dos motivos que levam uma organização a adotar uma nuvem privada. Em serviços de terceiros, cláusulas contratuais e sistemas de proteção são os recursos oferecidos para evitar acesso não autorizado ou compartilhamento indevido de dados. Mesmo assim, uma empresa pode ter dados críticos por demais para permitir que outra companhia responda pela proteção e disponibilização de suas informações. Ou, então, a proteção oferecida pode simplesmente não ser suficiente. Em situações como essas é que o uso de uma nuvem privada se mostra adequado.

Uma nuvem privada também pode oferecer a vantagem de ser "moldada" com precisão às necessidades da companhia. Empresas como Microsoft, IBM e HP oferecem soluções para nuvens privadas. As organizações interessadas devem, todavia, contar com profissionais ou mesmo consultoria especializada na criação e manutenção da nuvem, afinal, uma implementação mal executada pode interferir negativamente no negócio.
 
Os custos de equipamentos, sistemas e profissionais da nuvem privada poderão ser elevados no início. Por outro lado, os benefícios obtidos a médio e longo prazo, como ampla disponibilidade, agilidade de processos e os já mencionados aspectos de segurança compensarão os gastos, especialmente se a implementação for otimizada com virtualização, padronização de serviços e afins.


Nuvem híbrida (hybrid cloud)

Para a flexibilização de operações e até mesmo para maior controle sobre os custos, as organizações podem optar também pela adoção de nuvens híbridas. Nelas, determinadas aplicações são direcionadas às nuvens públicas, enquanto outras, normalmente mais críticas, permanecem sob responsabilidade de sua nuvem privada. Pode haver também recursos que funcionam em sistemas locais (on premise), complementando o que está nas nuvens.

Perceba que nuvens públicas e privadas não são modelos incompatíveis entre si. Não é preciso abrir mão de um tipo para usufruir do outro. Pode-se aproveitar o "melhor dos dois mundos", razão pela qual as nuvens híbridas (hybrid cloud) são uma tendência muito forte nas corporações.
 
A implementação de uma nuvem híbrida pode ser feita tanto para atender a uma demanda contínua quanto para dar conta de uma necessidade temporária. Por exemplo, uma instituição financeira pode integrar à sua nuvem privada um serviço público capaz de atender a uma nova exigência tributária. Ou então, uma rede de lojas pode adotar uma solução híbrida por um curto período para atender ao aumento das vendas em uma época festiva.

É claro que a eficácia de uma nuvem híbrida depende da qualidade da sua implementação. É necessário considerar aspectos de segurança, monitoramento, comunicação, treinamento, entre outros.
 
Esse planejamento é importante para avaliar inclusive se a solução híbrida vale a pena. Quando o tempo necessário para a implementação é muito grande ou quando há grandes volumes de dados a serem transferidos para os recursos públicos, por exemplo, seu uso pode não ser viável.

Em breve citaremos alguns cuidados e recomendações de segurança. Até lá!
 

Vídeo: Como armazenar arquivos na nuvem










Fontes:
http://www.infowester.com/cloudcomputing.phphttp://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2171
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defini%C3%A7%C3%A3o-de-conte%C3%BAdo-digital-em-computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Ainda sobre os conceitos iniciais


O Jornal da Globo produziu em 2008 uma reportagem bastante interessante sobre computação em nuvem. Apesar de ser um pouco antiga, a reportagem aborda de maneira bastante intuitiva sobre os conceitos básicos de Cloud Computing.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Computação em Nuvem - Parte 2

Dando Continuidade a nossa série sobre computação em nuvem, hoje iremos focar suas características, como também introduziremos um novo conceito, o Software as a Service, também conhecido como SaaS.



Algumas características da Computação em Nuvem




Tal como já informado, uma das vantagens da computação em nuvem é o acesso a aplicações a partir da internet, sem que estas estejam instaladas em computadores ou dispositivos específicos. Mas, há outros benefícios significativos:

- Na maioria dos casos, o usuário pode acessar as aplicações independente do seu sistema operacional ou do equipamento usado;
- O usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação - hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros;
- Compartilhamento de informações e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, pois todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a nuvem;
- Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade: se um servidor parar de funcionar, por exemplo, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;
- O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o faz em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é necessário, portanto, pagar por uma licença integral de uso, tal como é feito no modelo tradicional de fornecimento de software;
- Dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador ou dispositivo móvel. Mas, nesses casos, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".

Note que, independente da aplicação, com a computação em nuvem o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do data center, enfim. O que importa é saber que a aplicação está disponível nas nuvens.

Software as a Service (SaaS)

Intimamente ligado à cloud computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em bom português, Software como Serviço. Em sua essência, trata-se de uma forma de trabalho em que o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nessa modalidade, no máximo, paga-se um valor periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso.
Também é importante levar em conta que o intervalo entre a contratação do serviço e o início de sua utilização é extremamente baixo, o que não aconteceria se o software tivesse que ser instalado nos computadores do cliente - este só precisa se preocupar com o acesso ao serviço (no caso, uma conexão à internet) ou, se necessário, com a simples instalação de algum recurso mínimo, como um plugin no navegador de internet de suas máquinas.

No mercado também há conceitos derivados do SaaS que são utilizados por algumas companhias para diferenciar os seus serviços. São eles: Platform as a Service (PaaS - Plataforma como Serviço); Database as a Service (DaaS - Banco de Dados como Serviço); Infrastructure as a Service (IaaS - Infraestrutura como Serviço) e Testing as a Service (TaaS - Ensaio como Serviço).


O próximo post terá alguns exemplos de cloud computing.


Fontes:

http://www.infowester.com/cloudcomputing.php
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2171
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/


http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defini%C3%A7%C3%A3o-de-conte%C3%BAdo-digital-em-computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem





quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Computação em Nuvem

Vamos iniciar uma série de 5 artigos sobre computação em nuvem, onde iremos abordar os aspectos gerais de maneira a introduzir os conceitos.




Introdução

Com o avanço tecnológico e consequentemente do acesso à informação, que veicula em velocidade cada vez maior no cenário global, é importante que as informações estejam acessíveis em todo lugar, mas não necessariamente em lugar estático.

Nesse contexto a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) teve uma gigantesca evolução e, com a tendência do mundo pós-moderno, inovações e facilidades ainda hão de surgir. A internet, em consequência, o e-mail e a agenda de grupo online, são componentes de um grande marco e um dos avanços mais significativos, pois através deles vários outros sistemas de comunicação foram criados.

Umas das mais recentes tendências é cloud computing, essa expressão começou a ganhar força em 2008. No Brasil é conhecida como computação nas nuvens ou computação em nuvem. Ela se refere, essencialmente, à noção de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em computadores locais.

Entendendo a Computação em Nuvem


Estamos habituados a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos e a utilizar aplicações de maneira on premise, isto é, instaladas em nossos próprios computadores ou dispositivos. Em ambientes corporativos, esse cenário muda um pouco: é relativamente comum empresas utilizarem aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado.

A principal vantagem do on premise está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede local. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line.

Por outro lado, no modelo on premise, todos os dados gerados ficam restritos a um único equipamento, exceto quando há compartilhamento em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, essa prática pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de determinado software para cada computador, por exemplo.

A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e rápido. Esse cenário cria a condição perfeita para a popularização da computação em nuvem, pois faz com que o conceito se dissemine no mundo todo.

Com a computação em nuvem, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet.

Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos, apenas em acessar e utilizar.


Continuaremos em outro post no qual serão abordadas outras características da Computação em Nuvem.


Fontes:

http://www.infowester.com/cloudcomputing.php
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2171
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/

http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defini%C3%A7%C3%A3o-de-conte%C3%BAdo-digital-em-computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem