Quais as aplicações da computação em nuvem para as empresas? Ela realmente é segura? Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, responde essas e outras perguntas sobre o presente e o futuro da nuvem.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Computação em Nuvem: Segurança e Aplicações em Empresas
Quais as aplicações da computação em nuvem para as empresas? Ela realmente é segura? Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, responde essas e outras perguntas sobre o presente e o futuro da nuvem.
sábado, 24 de outubro de 2015
Computação em Nuvem - Parte 3
Exemplos
de aplicações em cloud computing
Nuvem privada (private cloud)
Até agora, tratamos a computação nas nuvens como um sistema composto de duas partes: o provedor da solução e o utilizador, que pode ser uma pessoa, uma empresa ou qualquer outra organização. Podemos entender esse contexto como um esquema de nuvem pública. No entanto, especialmente no que diz respeito ao segmento corporativo, é possível também o uso do que se conhece como nuvem privada.
Nuvem híbrida (hybrid cloud)
Vídeo: Como armazenar arquivos na nuvem
Fontes:
http://www.infowester.com/cloudcomputing.phphttp://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2171
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defini%C3%A7%C3%A3o-de-conte%C3%BAdo-digital-em-computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem
Os termos cloud computing e computação nas nuvens são relativamente recentes, como você já sabe, mas se analisarmos bem, veremos que a ideia não é, necessariamente, nova. Serviços de e-mail, como Gmail e Yahoo! Mail; "discos virtuais" na internet, como Dropbox ou OneDrive; sites de armazenamento e compartilhamento de fotos ou vídeos, como Flickr e YouTube. Todos são exemplos de recursos que, de certa forma, estão dentro do conceito de computação nas nuvens.
Note que todos os serviços
mencionados não são executados no computador do usuário, mas este pode
acessá-los de qualquer lugar, muitas vezes sem pagar licenças de software. No
máximo, paga-se um valor periódico pelo uso do serviço ou pela contratação de
recursos adicionais, como maior capacidade de armazenamento de dados. Podemos
citar outros serviços que incorporam claramente o conceito de cloud computing
como: Office Online, iCloud, Google Apps, Amazon, Netflix.
Nuvem privada (private cloud)
Até agora, tratamos a computação nas nuvens como um sistema composto de duas partes: o provedor da solução e o utilizador, que pode ser uma pessoa, uma empresa ou qualquer outra organização. Podemos entender esse contexto como um esquema de nuvem pública. No entanto, especialmente no que diz respeito ao segmento corporativo, é possível também o uso do que se conhece como nuvem privada.
Do ponto de vista do usuário, a nuvem privada (private cloud) oferece praticamente os mesmos benefícios da nuvem pública. A diferença está, essencialmente, nos "bastidores": os equipamentos e sistemas utilizados para constituir a nuvem ficam dentro da infraestrutura da própria corporação.
A necessidade de segurança e
privacidade é um dos motivos que levam uma organização a adotar uma nuvem
privada. Em serviços de terceiros, cláusulas contratuais e sistemas de proteção
são os recursos oferecidos para evitar acesso não autorizado ou
compartilhamento indevido de dados. Mesmo assim, uma empresa pode ter dados
críticos por demais para permitir que outra companhia responda pela proteção e
disponibilização de suas informações. Ou, então, a proteção oferecida pode
simplesmente não ser suficiente. Em situações como essas é que o uso de uma
nuvem privada se mostra adequado.
Uma nuvem privada também pode oferecer a vantagem de ser "moldada" com precisão às necessidades da companhia. Empresas como Microsoft, IBM e HP oferecem soluções para nuvens privadas. As organizações interessadas devem, todavia, contar com profissionais ou mesmo consultoria especializada na criação e manutenção da nuvem, afinal, uma implementação mal executada pode interferir negativamente no negócio.
Os custos de equipamentos, sistemas e
profissionais da nuvem privada poderão ser elevados no início. Por outro lado,
os benefícios obtidos a médio e longo prazo, como ampla disponibilidade,
agilidade de processos e os já mencionados aspectos de segurança compensarão os
gastos, especialmente se a implementação for otimizada com virtualização,
padronização de serviços e afins.
Nuvem híbrida (hybrid cloud)
Para a flexibilização de operações e
até mesmo para maior controle sobre os custos, as organizações podem optar
também pela adoção de nuvens híbridas. Nelas, determinadas aplicações são
direcionadas às nuvens públicas, enquanto outras, normalmente mais críticas,
permanecem sob responsabilidade de sua nuvem privada. Pode haver também
recursos que funcionam em sistemas locais (on premise), complementando o que
está nas nuvens.
Perceba que nuvens públicas e privadas não são modelos incompatíveis entre si. Não é preciso abrir mão de um tipo para usufruir do outro. Pode-se aproveitar o "melhor dos dois mundos", razão pela qual as nuvens híbridas (hybrid cloud) são uma tendência muito forte nas corporações.
A implementação de uma nuvem híbrida
pode ser feita tanto para atender a uma demanda contínua quanto para dar conta
de uma necessidade temporária. Por exemplo, uma instituição financeira pode
integrar à sua nuvem privada um serviço público capaz de atender a uma nova
exigência tributária. Ou então, uma rede de lojas pode adotar uma solução
híbrida por um curto período para atender ao aumento das vendas em uma época
festiva.
É claro que a eficácia de uma nuvem híbrida depende da qualidade da sua implementação. É necessário considerar aspectos de segurança, monitoramento, comunicação, treinamento, entre outros.
Esse planejamento é importante para
avaliar inclusive se a solução híbrida vale a pena. Quando o tempo necessário
para a implementação é muito grande ou quando há grandes volumes de dados a
serem transferidos para os recursos públicos, por exemplo, seu uso pode não ser
viável.
Em breve citaremos alguns cuidados e recomendações de segurança. Até lá!
Vídeo: Como armazenar arquivos na nuvem
Fontes:
http://www.infowester.com/cloudcomputing.phphttp://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2171
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defini%C3%A7%C3%A3o-de-conte%C3%BAdo-digital-em-computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Ainda sobre os conceitos iniciais
O
Jornal da Globo produziu em 2008 uma reportagem bastante interessante sobre
computação em nuvem. Apesar de ser um pouco antiga, a reportagem aborda de
maneira bastante intuitiva sobre os conceitos básicos de Cloud Computing.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Computação em Nuvem - Parte 2
Dando
Continuidade a nossa série sobre computação em nuvem, hoje iremos focar suas
características, como também introduziremos um novo conceito, o Software as a
Service, também conhecido como SaaS.
Algumas características da
Computação em Nuvem
Tal
como já informado, uma das vantagens da computação em nuvem é o acesso a
aplicações a partir da internet, sem que estas estejam instaladas em
computadores ou dispositivos específicos. Mas, há outros benefícios
significativos:
-
Na maioria dos casos, o usuário pode acessar as aplicações independente do seu
sistema operacional ou do equipamento usado;
-
O usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação -
hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre
outros;
-
Compartilhamento de informações e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis,
pois todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a
nuvem;
-
Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade: se um
servidor parar de funcionar, por exemplo, os demais que fazem parte da
estrutura continuam a oferecer o serviço;
-
O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em cloud
computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o faz em
relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é necessário,
portanto, pagar por uma licença integral de uso, tal como é feito no modelo
tradicional de fornecimento de software;
-
Dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente
em seu computador ou dispositivo móvel. Mas, nesses casos, todo ou a maior
parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta
das "nuvens".
Note
que, independente da aplicação, com a computação em nuvem o usuário não
necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa
saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as
configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a
localização física do data center, enfim. O que importa é saber que a aplicação
está disponível nas nuvens.
Software as a
Service (SaaS)
Intimamente
ligado à cloud computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em
bom português, Software como Serviço. Em sua essência, trata-se de uma forma de
trabalho em que o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não
precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores
ou servidores para executá-lo. Nessa modalidade, no máximo, paga-se um valor
periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados
e/ou pelo tempo de uso.
Também
é importante levar em conta que o intervalo entre a contratação do serviço e o
início de sua utilização é extremamente baixo, o que não aconteceria se o
software tivesse que ser instalado nos computadores do cliente - este só
precisa se preocupar com o acesso ao serviço (no caso, uma conexão à internet)
ou, se necessário, com a simples instalação de algum recurso mínimo, como um
plugin no navegador de internet de suas máquinas.
No
mercado também há conceitos derivados do SaaS que são utilizados por algumas
companhias para diferenciar os seus serviços. São eles: Platform as a Service
(PaaS - Plataforma como Serviço); Database as a Service (DaaS - Banco de Dados
como Serviço); Infrastructure as a Service (IaaS - Infraestrutura como Serviço)
e Testing as a Service (TaaS - Ensaio como Serviço).
O
próximo post terá alguns exemplos de cloud computing.
Fontes:
http://www.infowester.com/cloudcomputing.php
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2171
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defini%C3%A7%C3%A3o-de-conte%C3%BAdo-digital-em-computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Computação em Nuvem
Vamos
iniciar uma série de 5 artigos sobre computação em nuvem, onde iremos abordar
os aspectos gerais de maneira a introduzir os conceitos.
Introdução
Com o
avanço tecnológico e consequentemente do acesso à informação, que veicula em
velocidade cada vez maior no cenário global, é importante que as informações
estejam acessíveis em todo lugar, mas não necessariamente em lugar estático.
Nesse
contexto a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) teve uma gigantesca
evolução e, com a tendência do mundo pós-moderno, inovações e facilidades ainda
hão de surgir. A internet, em consequência, o e-mail e a agenda de grupo
online, são componentes de um grande marco e um dos avanços mais
significativos, pois através deles vários outros sistemas de comunicação foram
criados.
Umas
das mais recentes tendências é cloud computing, essa expressão começou a ganhar
força em 2008. No Brasil é conhecida como computação nas nuvens ou computação
em nuvem. Ela se refere, essencialmente, à noção de utilizarmos, em qualquer
lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da
internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em computadores locais.
Entendendo a Computação em
Nuvem
Estamos
habituados a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos e a utilizar
aplicações de maneira on premise, isto é, instaladas em nossos próprios
computadores ou dispositivos. Em ambientes corporativos, esse cenário muda um
pouco: é relativamente comum empresas utilizarem aplicações disponíveis em
servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado.
A
principal vantagem do on premise está no fato de ser possível, pelo menos na
maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede
local. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line.
Por
outro lado, no modelo on premise, todos os dados gerados ficam restritos a um
único equipamento, exceto quando há compartilhamento em rede, coisa que não é
muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, essa prática
pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de
determinado software para cada computador, por exemplo.
A
evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está
fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e rápido. Esse
cenário cria a condição perfeita para a popularização da computação em nuvem,
pois faz com que o conceito se dissemine no mundo todo.
Com a
computação em nuvem, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados
relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador
do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível
nas nuvens, isto é, na internet.
Ao
fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento,
armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário
não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos, apenas em acessar e
utilizar.
Continuaremos
em outro post no qual serão abordadas outras características da Computação em
Nuvem.
Fontes:
http://www.infowester.com/cloudcomputing.php
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2171
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defini%C3%A7%C3%A3o-de-conte%C3%BAdo-digital-em-computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem
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